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 Gestão na Indústria 4.0: Por que liderar é mais interessante do que chefiar?

2 min de leitura

A transformação digital já é uma realidade e está redefinindo as regras do jogo na indústria. Empresas que ainda operam sob modelos tradicionais de comando e controle começam a perder espaço para organizações que adotam uma cultura mais inovadora, colaborativa e centrada nas pessoas.

Mas, afinal, o que a Indústria 4.0 realmente exige dos gestores? Apenas expertise técnica e foco em produtividade são suficientes para enfrentar os desafios desse novo cenário? Ou será que a verdadeira vantagem competitiva está em algo mais humano: a liderança?

A diversidade  como motor da inovação

De uma coisa temos certeza, inovação e diversidade andam lado a lado. E as empresas que promovem e possuem equipes diversas têm 152% mais chances de os membros proporem novas ideias, e 76% mais probabilidade de usar o feedback dos clientes para evoluir (Fonte: Accenture). Além disso, colaboradores se sentem 11% mais à vontade para serem autênticos, fortalecendo a criatividade e o engajamento (Fonte: Tree Diversidade).No cenário industrial, onde a transformação digital exige adaptação e soluções ágeis, a diversidade não é só um valor – é uma estratégia de crescimento. Quem pensa igual, resolve problemas do mesmo jeito. Quem abraça a pluralidade, encontra novas respostas e guia a inovação.

Case de sucesso com aposta na diversidade

​A Siemens é um exemplo notável de como esse fator unido a inclusão podem impulsionar o sucesso organizacional. A multinacional alemã é líder em tecnologia, e atua em setores como automação industrial, energia, mobilidade e infraestrutura digital, com mais de 175 anos de história, a empresa é referência global em inovação e soluções para a Indústria 4.0.Por meio do programa DiverSifica, a empresa implementou iniciativas como uma série de eventos, ações de conscientização e experiências imersivas para fortalecer a valorização de diferentes opiniões, trajetórias, especializações e talentos em todos os níveis da organização.

Esses esforços resultaram em conquistas significativas com o público feminino que integra a empresa de tecnologia, como:

  • O percentual de 50% de mulheres em cargos de alta liderança, superando a meta global de 30% estabelecida para 2025

Os desafios da inclusão na indústria

A mudança começa no topo. Líderes da Indústria 4.0 precisam ser agentes ativos da transformação, promovendo uma cultura modernizada, que crie um ambiente de segurança psicológica para todos os colaboradores.

Algumas práticas eficazes incluem:

  1. Programas estruturados de diversidade e inclusão, com metas claras e mensuráveis
  2. Treinamentos para líderes, abordando vieses inconscientes e gestão inclusiva.
  3. Processos seletivos mais abrangentes, que garantam oportunidades a talentos diversos.
  4. Criação de redes de apoio dentro da empresa para fomentar um ambiente mais acolhedor e preparado para enfrentar conflitos interpessoais.

O futuro da indústria não pertence aos chefes que impõem ordens, mas aos líderes que inspiram e desenvolvem pessoas. Na era digital, a tecnologia pode ser um grande diferencial – mas são as pessoas que fazem a verdadeira transformação acontecer.


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