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Os perigos ocultos dos PFAS em recipientes plásticos e sua infiltração em alimentos e produtos

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Os PFAS (substâncias per e polifluoroalquil) são produtos químicos nocivos amplamente utilizados em produtos devido às suas propriedades repelentes à água e às manchas. Eles são persistentes e biocumulativos, o que significa que não se degradam facilmente no ambiente e podem se acumular nos organismos vivos, incluindo os seres humanos. Recentemente, tem havido preocupações de que os recipientes e garrafas de plástico estejam contaminados com PFAS, e que essas substâncias estejam se infiltrando em alimentos, bebidas e outros produtos em níveis potencialmente altos.

No entanto, poucos testes e rastreamentos foram feitos pelos reguladores e pela indústria nos últimos anos. Os PFAS estão ligados a vários problemas de saúde, como câncer, defeitos congênitos, doenças hepáticas, doenças da tireoide, queda na contagem de espermatozoides, doenças renais e diminuição da imunidade.

As pesquisas realizadas sobre o tema têm demonstrado que os PFAS podem vazar de recipientes de plástico para alimentos e bebidas, com níveis perigosos de contaminação. Os PFAS são usados como lubrificantes durante o processo de fabricação de plásticos, e uma quantidade do produto químico permanece nos recipientes. Além disso, o fluxo de reciclagem de plástico também está contaminado com PFAS, já que recipientes contaminados são reciclados e usados para criar novos recipientes.

Há alguma alternativa ao PFAS?

Hoje, já há cientistas desenvolvendo diferentes abordagens, como a utilização de enzimas que quebram moléculas de PFS em componentes mais simples e menos perigosos, ou a utilização de adsorventes, que removem o PFAS de produtos contaminados.

Há, também, pesquisadores trabalhando no desenvolvimento de alternativas mais seguras à substância, como plásticos à base de amido ou de outros materiais biodegradáveis.

Recentemente, os cientistas criaram uma maneira de decompor esses produtos químicos eternos e tóxicos. Foi desenvolvido um novo material que retém até 99% dos produtos químicos permanentes da água potável. Os produtos químicos são removidos do material e destruídos, enquanto o próprio material pode ser reutilizado.

Como já mencionado, existem maneiras de evitar esses produtos químicos na produção, mas esse ainda é um desafio.

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